Aproveitando a 16ª edição da “Parada do Orgulho GLBT”, evento realizado domingo último, dia 10/06/2012, quero registrar minha opinião nessa discussão sobre a liberdade da opção sexual. O movimento GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) lotou, na tarde de ontem a av.Paulista ... lotou?... fala sério! Foi prevista a presença de 3 milhões de pessoas incluindo simpatizantes e compareceram apenas 270 mil no total. Por que orgulho?!...fala sério!!!...O gay (no sentido geral) pode gostar de ser assim, não por opção, mas porque nasceu assim! Se tivesse tido orientação, opção de escolha no tempo certo, eu creio (posição radical de um hétero?), teria escolhido amar, se relacionar, fazer sexo com o outro gênero.
Visão patológica: O ex-jogador Romário, que eu considero como um dos maiores craques de futebol que o mundo viu jogar, é também um mau exemplo de atleta profissional. Apesar disto, o atual deputado federal merece todo o respeito e a maior admiração pela forma como apresenta e educa sua filha Ivy, 6 anos, portadora da Síndrome de Down (segundo o IBGE, 1% dos nascidos com a síndrome, são de mães com idade de mais de 40 anos e o normal é 1/800). Ela escolheu nascer com essa alteração genética? Se soubesse se expressar, diria que tem orgulho de ser uma criança especial? Quero dizer o seguinte: não considero a homossexualidade uma doença, mas, como a síndrome de Down: um acidente genético.
Visão religiosa: Embora católico pelo batismo não sou religioso, sou alguém que crê na existência de um Deus, não em idolatrias, em imposições religiosas que, há séculos execram, extirpam, matam aqueles que contra elas se manifestem. Creio que Deus fez o homem e a mulher para se amarem, se cruzarem, se reproduzirem. Digo isto sem citar versículos, capítulos ou coisas que os valham, interpretados cada um à sua maneira, seus interesses, por religiosos das diversas correntes cristãs.
Visão familiar: Se um de meus filhos tivesse manifestado uma tendência homossexual na pré-infância, seria correto primeiro verificar se ele (ou ela) nasceu genéticamente diferente do fenótipo (aparência física). Em caso afirmativo tentaria um trabalho psicológico especializado para reversão do quadro manisfesto. Em se confirmando a impossibilidade de aceitação de seu gênero com o psicológico do outro, com certeza iria colaborar para que essa condição o fizesse sofrer o menos possível em nossa sociedade, nunca o abandonando à sua sorte, pelo contrário, participando intensamente de sua vida.
Visão legal: Cada um vive sua vida como quiser, por opção ou não. Mas exigir igualdade de direitos...fala sério! Uma criança criada por um casal (pai e mãe tradicionais) pode ter problemas em sua vida! Sendo criada por duas pessoas do mesmo gênero o risco de problemas mais sérios não seria maior? Por isso sou contra a adoção de crianças por casais homossexuais. Muitas gerações se passarão para se confirmar que os riscos são iguais, ou não.
Visão hipócrita e demagógica: As mídias querem erradicar a discriminação do direito da opção sexual e insistem em tachar a sociedade de sociedade hipócrita e demagoga. Hipócritas e demagogos são aqueles que, em nome da bandeira social colorida querem, na realidade, se aproveitar da fragilidade de uma grande massa, para angariar pontos, votos para seus objetivos. Criminalização da homofobia foi um dos apelos da comunidade gay em sua manifestação na Paulista. Concordo plenamente, como já disse: cada um vive a sua vida como quiser, sem afrontas explícitas e ninguém tem o direito de demonstrar discordância xingando, espancando e até matando alguém que assumiu essa posição sexual diferenciada. Sou a favor, mais ainda, da criminalização da corrupção em todos os níveis, com o cumprimento (no real, na prática mesmo!), da lei que prende e extirpa da sociedade todos esses elementos que subtraem muitos reais dos cofres públicos, do povo.