quinta-feira, 7 de abril de 2016

21 ANOS ... - PARTE III - Lembranças

Nesta terceira parte vocês irão conhecer alguns fatos interessantes ocorridos naquela época., principalmente relacionados ao gramadão da USP, onde jogávamos nossas "peladas". Tinha tanta gente, que jogamos várias vezes 15 contra 15  e até mais! Verdade! 

Lembranças ...

... do Padilha:
Numa certa tarde de sábado, já com o sol se pondo, o jogo corria solto, de repente todos param a correria e olham pro céu. O barulho que ouviam era mesmo o de um avião, em dificuldade, e que sobrevoava o gramadão com  vôos rasantes, sobre a cabeça dos jogadores. Todos se posicionaram fora do campo, fazendo sinais com os braços para o piloto descer naquele espaço que abriram. O piloto entendeu, deu mais uma volta e alinhou o avião para a aterrissagem. Desceu, bateu num morrinho e se espatifou contra a torre do relógio, caindo na água que existia em torno desse suporte de concreto. Sairam do monomotor dois jovens, quase adolescentes, ambos com alguns ferimentos. Vendo-os assustados, com algum sangue escorrendo,  (e toda a galera também assustada), o Padilha ofereceu-se para levá-los ao HU-Hospítal Universitário, ali próximo, dentro da USP. Quando já estava para realizar o transporte, chegou uma viatura da Segurança da Usp, cujos agentes se apresentaram e disseram ser obrigação deles encaminhar as vitimas ao HU, e assim fizeram.  "Perfeitamente! É melhor." disse o Padilha.

...do Serginho:
O Serginho jogava mais do que hoje joga! Acredite se quiser! O fato interessante é que ele tinha um primo chamado Ercio, que lá jogava, conhecido como "Magrão". O Magrão era realmente magro e alto. Batia muito nos adversários, dos pés até o último fio de cabelo. Sabem a história do zagueiro que batia até na mãe, se ela fosse a centroavante do time adversário ? Esse zagueiro era ele! Contaram-me, uma única vez ele deu uma pegada tão forte no primo Serginho (que o infernizava com seus dribles) jogando-o dentro do lago que circundava a torre do relógio, a 50 metros mais ou menos do campo. O menino Daniel, não jogava ainda, mas via o Ercio descendo a lenha, se orgulhava do tio, que gostava de uma boa treta - "ele nunca fugia de briga" diz. O "Magrão" chegou a jogar conosco há uns 15 ou 20 anos atrás em nossa Arena. Já era um Ercio mais tranquilo, apenas duro, ainda seguro. Fora de campo mostrou o que sempre foi fora das quatro linhas: Uma moça! Fino, gentil, educado, incapaz de maltratar alguém. Era assim o Ercio "Magrão". Era, não! É assim! Agora professor aposentado. Que Deus continue lhe dando muitas alegrias.e saúde principalmente.

Aê pessoal! 
Estas são apenas duas histórias que nos chegaram. Deve haver muito mais. Escrevam para comemorarmos os 21 anos em nossa Arena e matarmos a saudade daqueles tempos! Sugestões além de fatos corriqueiros que possam se lembrar: Quando e como começaram a jogar na USP ... ou no nosso atual campo ? Existia na turma onde vc jogava na USP alguma "figurinha carimbada", interessante, lider, espalhafatoso, hilário, enfim ...  marcante? Escreva! Se quiser anonimato avise, que sua identidade será preservada. 

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