Como já devem ter percebido, sou uma pessoa com tendência para nostalgia.
Consequentemente, gosto muito de História e de vez em quando curto recordar acontecimentos, principalmente em datas marcantes.
7 de dezembro faz minha mente viajar para dois momentos.
O primeiro, ocorrido em 1941, conhecido como “O Dia da Infâmia”, quando o Japão atacou a base naval norte americana em Pearl Harbor, levando os USA a entrarem na II Guerra Mundial, fato que contribuiu significativamente para a mudança do destino daquele que considero o principal evento do século passado.
O segundo é o de 2013. Em uma tarde nublada e acompanhando o Fabinho, pela primeira vez joguei com esse grupo que tanto estimo.
No referido dia fui o goleiro que defendeu o time capitaneado pelo Tomaz, que tinha na sua formação Cido, Paulão, Chilinho, Carlos, Marcelo, Fabinho, Samuca, Rodrigo e Kell.
No outro time, montado pelo Antonio jogaram o Zé, Anderson, Deodoro, Chile, Daniel, Edu, Otávio, Márcio, Brunho, Padilha e Maurão.
O jogo terminou 7 x 3 para o time do Tomaz.
Quase tudo que estou escrevendo eu sei de cabeça, porém graças a postagem do dia 11 de dezembro de 2013 no precioso blog alimentado pelo Hélio, posso ser ainda mais preciso em relação a essa lembrança.
O compartilhamento dessa reflexão é um modo que estou utilizando para vocês entenderem a importância de cultivar o blog, não apenas o lendo, mas participando dele, contribuindo com o registro de impressões e opiniões.
Povos que não tiveram o hábito de registrar sua história foram esquecidos ou talvez sejam lembrados de uma forma imprecisa/distorcida.
Sabemos muito dos egípcios, dos romanos, dos ingleses ou dos chineses, porque foram ou ainda são povos com farta documentação disponível para pesquisa.
De outros, como os vikings ou os mongóis, avessos a escrita/leitura, sabemos porque povos que com eles se relacionaram cuidaram da documentação.
Os que mantiveram a tradição de transmissão do conhecimento de modo exclusivamente verbal e não tiveram quem escrevesse por eles acabaram caindo no esquecimento ou talvez o que saibamos sobre eles não esteja correto.
Ainda que nossos registros contenham equívocos, eles são importantes porque mostram uma perspectiva que pode mudar no futuro.
Por exemplo, no post do dia 16 de dezembro de 2013, o Hélio escreveu:
“Torcemos para que o Rafa permaneça conosco. Precisamos de bons atletas assim como ele, que joga bola sem violência, respeitador e educado. Joga muito e fala pouco (e são só palavras de incentivo!). Vamos convidar mais gente assim pessoal!!!”
Passados 2 anos e com outra perspectiva, a impressão do Hélio e de outros amigos deve ser outra.
Afinal, o futuro revelou que não sou tão respeitador e educado, jogo nada e falo muito (e não são só palavras de incentivo). Será que vale a pena convidar gente assim?
Por outro lado, permaneci e acho que ninguém discorda que jogo sem violência.
Legal observar que o que estou pedindo para vocês eu já praticava, como pode ser observado no comentário do post realizado em 18 de dezembro de 2013.
Então pessoal, vamos participar mais. Registrem por escrito críticas, curiosidades, impressões, comentários. Permitam que seus amigos e outras pessoas que se interessam por vocês possam conhecer o seu ponto de vista. Alguns de vocês já fazem isso por Whatsapp, por que não no blog?
NR: Nosso agradecimento ao Rafael por mais colaboração, com esse brilhante texto, em que relembra seu início no "Amigos" e conclama todos a participarem do nosso blog, cada um com seu comentário, sua crítica, sugestão. Tudo, como ele disse, assim ficará eternizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário