segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Contos do Rafael - A CHANCE

A chance
Os adolescentes Tércio e Luciano se conheciam desde pequenos. Moravam próximos, estudavam na mesma escola e tinham os mesmos amigos. Eram tão próximos que quando um decidiu trabalhar o outro fez o que pode para conseguir uma vaga no mesmo lugar como mensageiro.
Um dia aconteceu de fazerem trabalhos externos juntos. Como tinham afinidade, houve mútua cooperação e as tarefas acabaram concluídas com êxito bem antes do programado. Sabendo que se voltassem para empresa cedo receberiam novas tarefas para aquele dia, decidiram matar tempo no Shopping Center existente no bairro.
Depois de mais de uma hora zanzando pelo Shopping Center e ainda com tempo sobrando, Luciano sugeriu para Tércio:
- O que você acha de roubarmos algumas coisinhas no supermercado? O pessoal da rua disse que é moleza!
Receoso, Tércio resistiu à ideia:
- Sei não. Vai que nos pegam!
Luciano insistiu:
- Deixa de ser bundão! Todo mundo faz isso e nunca deu problema. Só nós dois estamos pagando por coisas que a galera consegue de graça.
No final a dupla decidiu se arriscar.
Realmente furtar naquele supermercado parecia fácil. Nenhum sinal de câmeras de vigilância, poucos funcionários e vários pontos escondidos para ajeitar os itens escolhidos dentro das calças e dos casacos.
Os malandrões,que no início da empreitada criminosa pareciam cabos de vassoura vestidos, saíram do supermercado recheados e confiantes. Tinha sido tão fácil que já planejavam o retorno no futuro.
Caminhando para a saída, mas ainda no estacionamento do supermercado, um rapaz que aparentava a mesma idade dos espertões se aproximou e disse:
- Poxa, vocês fizeram a festa! E se eu os dedurasse para a segurança.
Embora assustado, Luciano sussurrou:
- Ei, fala baixo! Não precisa disso não. A gente pode dividir.
O candidato a delator sorriu e gritou olhando um pouco atrás de onde estava a dupla:
- Vocês viram isso? O cara está tentando me subornar!
Tércio e Luciano estavam cercados por seguranças do supermercado e não tinham como fugir. Foram conduzidos até um senhor grisalho, aparentemente chefe da segurança, que determinou que colocassem sobre a mesa tudo o que tivessem surrupiado. Chocolates, balas, salgadinhos, CDs, pilhas ecamisinhas encheram o espaço indicado, enquanto o senhor grisalho balançava a cabeça em tom de reprovação.
Após terminarem de devolver o que haviam furtado, Tércio e Luciano foram trancados em uma sala sem janelas, abafada e mal iluminada, onde, segundo os seguranças, aguardariam a chegada da polícia.
Com os olhos arregalados, batimento cardíaco acelerado e sudorese intensa, os fracassados gatunos viviam a angústia da espera e o desenrolar das consequências da péssima ideia levada a cabo.
O tempo parecia se arrastar.
De repente, a porta abre e um segurança entra para pegar alguma coisa no armário que havia na sala. Antes de sair o referidosegurança olhou para os rapazese escarneceu:
- Vocês são menores de idade, não é mesmo? Então vão parar em uma instituição correcional. Com esse físico de chassi de grilo acabarão como mocinhas dos malandros que estão presos lá.
O desespero da dupla aumentou. Luciano, que gostava de fazer troça com a irmã que era crente, tinha se ajoelhado, juntou as mãos e rezava. Tércio chorava compulsivamente.
Pouco depois a porta abriu novamente e todos os seguranças com quem tinham tido contato entraram.Com cara de poucos amigos, o senhor grisalho olhou feio para os gatunos fracassados e disse:
- O carro da polícia chegou cheio de marginais e só tem lugar para mais um. Decidimos que vocês terão que disputar um braço de ferro. O derrotado acompanha a polícia e deixamos o vencedor ir embora.
Embora perplexos com a situação, os amigos concluíram que aquela era oportunidade de um deles se livrarem da enrascada que se meteram e não tiveram dúvidas em aceitar a oferta.
O medo aumentou a força dos dois frangotes. Quando um conseguia empurrar a mão do outro perto da mesa, uma reação improvável ocorria e o equilíbrio se restabelecia. Porém, quando ambos já estavam esgotados, Tércio conseguiu superar o momento de fraqueza e venceu a disputa.
Logo após a derrota Luciano começou a tremer e implorar por clemência, enquanto Tércio desfrutava de uma sensação de alívio que jamais havia experimentado, embora estivesse arrasado pelo futuro reservado ao amigo.
Os seguranças davam gargalhadas, exceto pelo senhor de cabelo grisalho que se aproximou e disse:
- Não tem nenhum carro de polícia lá fora! Embora vocês sejam dois imbecis, decidi dar uma chance para que pensem na bobagem que fizeram. Espero que tenham aprendido a lição e que nunca mais voltem a fazer algo parecido. Sumam daqui! Nunca mais quero vê-los neste supermercado.
Os amigos voltaram em silêncio para o trabalho e jamais falaram sobre o que aconteceu naquela tarde.
Meses depois Luciano mudou para outro bairro e pediu demissão da empresa. Não partilhavam mais o mesmo círculo de amizades e aos poucos foram se distanciando até perderem contato.
Anos depois, Tércio, então Promotor Público, ao examinar um inquérito policial, lembrou daquela fatídica tarde e começou a chorar. Nos autos do processo constava que Luciano havia sido morto no acerto de contas de uma quadrilha de ladrões de banco.
Um aproveitou a chance, infelizmente o outro não.

Rafael Ferreira da Silva[1]






[1]O autor é casado e pai de uma menina, advogado em São Paulo e tem outros contos para compartilhar.

COMENTÁRIO DO JOGO - 39º DE 2014

TOMAS SAI NA FRENTE DE ANTONIO NO NOVO CONFRONTO DE CAPITÃES DO NOVEMBRO AZUL 
(por Rafael, da Redação do Blog)

O dia 22 de novembro marcou o início de uma nova disputa de capitães.

Os responsáveis por dividir os times passaram a ser Tomas e Antonio.

E o primeiro embate foi muito interessante!

Aparentemente o time Amarelo de Tomas era tecnicamente inferior ao rubro-negro de Antonio.

Afinal, o time de Antonio contava com a criatividade do craque Carlão e o poder ofensivo do mortal Rodrigo Bob Marley, enquanto o time Amarelo apostava na juventude de parte do elenco, dependendo do cerebral Marcelo Mathias que tinha como referência de ataque o eterno contundido Anderson.

Porém, quando a bola rolou, para azar de Antonio, a suposta superioridade técnica de seu time não veio à tona.

Logo de cara, o estreante Magalhães falhou em um domínio de bola e Rodrigo não perdoou. 1 x 0 Amarelo.

Em seguida, Professor deu um passe curto, Anderson interceptou a bola, e, chutando de longe, ampliou a vantagem do Amarelo.

O time rubro-negro mantinha a posse de bola, mas não conseguia traduzir o domínio em gols.

Curiosamente, o primeiro gol do time de Antonio saiu de um cabeçada despretensiosa do individualista Samuca.

Quando o empate parecia encaminhado, por meio de falta cobrada pelo polivalente Silvestre, o time de Tomas ampliou a vantagem, 3 x 1.

Rodrigo Bob Marley, duas vezes, primeiro com um gol espírita e depois arrematando belo lançamento de Carlos, finalmente estabeleceu a igualdade que parecia inevitável.

Entretanto, em outra falha da zaga rubro-negra, o time Amarelo voltou a ficar em vantagem e terminou o primeiro tempo vitorioso, com gol de cabeça do boliviano Francisco.

O time de Antonio voltou decidido a mudar a história da partida.

Durante o início da segunda etapa praticamente somente a equipe rubro-negra jogava.

Porém, o time de Antonio estava nervoso e errava demais.

Em um contra-ataque, o zagueiro Rojas avançou e perdeu uma chance preciosa para o time de Tomas.

O desperdício da chance foi penalizado com o empate.

A disputa acirrou os ânimos e qualquer lance era motivo para pedidos de falta e intermináveis falatórios.

A equipe rubro-negra perdia um gol atrás do outro, seus jogadores discutiam entre si e Samuca resolveu jogar do jeito que bem entendia, sem qualquer respeito ao planejamento tático estabelecido por Antonio.

Por sua vez, os jogadores do time Amarelo, aproveitando o melhor que cada um poderia oferecer, tirou vantagem da bagunça e conseguiu marcar mais gols 2 gols.

Perdendo de 6 x 4 e restando poucos minutos para o término da partida, o time de Antonio se lançou ao ataque, mas o dia não era favorável aos jogadores rubro-negros. O gol de cabeça perdido por Otávio, embaixo da baliza, simboliza a ineficácia não apenas dele, como a de todos os companheiros.

Antes do final o time Amarelo sacramentou a vitória com mais dois tentos.

AMIGOS: enviem seus comentários, concordando, discordando, acrescentando.

39º JOGO DE 2014 - 8 X 4

Este 39º Jogo do Ano foi o primeiro da disputa entre os técnicos-capitães-irmãos Antonio e Tomaz, os quais, em comum acordo e depois de diversos acertos escalaram:

Tomaz's time, VENCEDOR: Silvestre no gol (depois Paraguayo) Anderson, Bruninho, Chile, Marcelo, Padilha, Paraguayo, Rojas, Rodriguinho, Thiago e Tomaz.
Marcaram os 8 gols da vitória:Anderson 2, Padilha 1, Rodriguinho 2, Thiago 1, Silvestre 1 e Paraguayo 1.

Antonio's time: Maurão no gol, Antonio, Carlão, Professor, Hélio,  Otávio, Rafael, Renato, Rod Marley,  Samuca e Magalhães.
Marcaram os 4 gols dos perdedores: Otávio 1, Rod Marley 2 e Samuca 1.

ARBITRAGEM:
Não havendo atleta disponível, o jogo foi realizado sem juiz. Em não havendo um árbitro, que é aquele que assume a marcação de lances faltosos, irregulares, o normal é que o jogo ocorra "apitado" pela pessoa BS (do Bom-Senso), o que, infelizmente NÃO HOUVE, ocorrendo muitas discussões e desgastes (desnecessários, é óbvio) entre AMIGOS.

OCORRÊNCIAS:
BOAS:  
O retorno ao nosso futebol do bom zagueiro veterano Renato, 70, que aguardava, com a paciência oriental há muitos meses, a chamada, internação e cirurgia de sua esposa, o que ocorreu de forma positiva, Graças a Deus, lhe permitindo voltar à sua atividade esportiva preferida conosco. 
O comparecimento de diversos convidados ao campo, possibilitando a realização da partida.
RUINS:
A ausência de alguns AMIGOS no DM por contusão: Barba, Claudinho, Sadan, Zezinho, e o mais recentemente contundido Serginho.
A falta de um juiz, que causou muitas discussões durante o jogo. Repito: um juiz assume aquilo que apitou (ou não apitou) e ponto! Errando, pouco ou muito, é sempre melhor TER JUIZ num jogo!

COMENTÁRIO DO JOGO
Vejam comentário do Rafa em postagem à parte.

DESTAQUE
O destaque foi para o novo integrante do time Silvestre, um jogador polivalente, participativo, colaborador, cata muito bem entre os 3 paus, salvou seu  time com ótimas defesas e saídas do gol e no segundo tempo, quando foi pra linha ajudou seu meio de campo evitando uma reação do time de Antonio. Ainda como goleiro, marcou um gol, como o Rogério Ceni, batendo uma falta próximo à area adversária. Parabéns Silvestre. Mereceu!  

PALESTRA APÓS O JOGO:
Maurão iniciou criticando muito a atuação negativa do time perdedor, que, segundo ele, estava tão bom ou melhor, teoricamente, do que o time vencedor.
Criticou muito o comportamento de alguns atletas pela falta de juiz no jogo. Repetiu aquilo que já é de conhecimento de todos, principalmente daqueles antigos, jovens ou não,  mas titulares: QUANDO JOGAMOS SEM JUIZ O BOM SENSO, O RESPEITO, A HONESTIDADE, DEVEM PREVALECER! PEDE FALTA, OU ALGUMA IRREGULARIDADE NUM LANCE,  AQUELE QUE ESTÁ PARTICIPANDO DELE NO MOMENTO!
Ficou decidido que haverá uma nova churrascada e a data ficará entre 13 e 20 de dezembro. Tomaz ficará encarregado da iluminação, bebidas, mesas e cadeiras, desta vez sozinho, já que seu mano Antonio, infelizmente não estará presente. Será dia 13 ou 20, a confirmar, porque deverá ser no dia em que nosso churrasqueiro oficial, AMIGO craque Edú, tem o sábado de folga em seu comércio.
Maurão informou que a cada participante caberá uma colaboração de R$ 20,00.
Em seguida fez a cobrança das mensalidades do time, alguns AMIGOS em atraso.

... ENEM SE ENVERGONHAM ...

As "pérolas" do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio)

NR.: O ENEM, sistema criado pelo Ministério da Educação, visa a democratização do ingresso às universidades federais, tanto daqueles que frequentaram um ensino médio em escola particular, quanto aos que o fizeram em escolas públicas. O SISU - Sistema de Seleção Unificado,  outro sistema idêntico, possibilita ao estudante o ingresso em quaisquer universidades públicas e a classificação nela depende de o aluno ter conseguido ótimas notas no ENEM.
Infelizmente percebemos que muitos candidatos, pela falta de preparo no ensino básico e médio, não tem condições de aprovação às universidades e dão motivos para a imprensa publicar estas "pérolas"! Felizmente os autores não são identificados, pois seriam expostos a uma humilhação que não levaria a lugar nenhum.

"O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino".
(Ou seja: alguns ex-presidentes casaram-se com travestis.)

"Vasilhas de luz refratória podem ser levadas ao forno de microondas sem queimar".
(Alguém poderia traduzir?!)

"O bem star dos abtantes da nossa cidade muito endepende do governo federal capixaba".
(Vende-se máquina de escrever faltando algumas letras.)

"Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos".
(Esse aí deve comer capim.)

"Não cei se o presidente está melhorando as insdiferenças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regresssivo da violência urbana".
("Sarneamento” deve ser o conjunto de medidas adotadas por Sarney no Maranhão. Quer dizer, eu “axo”, mas não me “pré-ocupo” muito.)

"Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia".
(Não, besta, foi o avô dele.)

"O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro".
(Demorou o "céculo" inteiro pra fazer a mudança.)

"A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje".
(Esqueceu a História em Quadrinhos.)

"Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam".
(Mas e se os índios não matassem os mortos????)

"Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos".
(Ou era uma "biga" macho que tinha duas "bigas" fêmeas, puxada por um burro?!)

"No começo Vila Velha era muito atrazada mas com o tempo foi se sifilizando".
(Deve ter sido no tempo em que lá chegaram as primeiras prostitutas.)

"Os pagãos não gostavam quando Deus pregava suas dotrinas e tiveram a idéia de eliminá-lo da face do céu".
(Como será que eles pretendiam fazer isso?!)

"A capital da Argentina é Buenos Dias".
(De dia. À noite chama-se Buenas Noches.)

"A prinssipal função da raiz é se enterrar no chão".
(E a "prinssipal" função do autor deveria ser a mesma. E ainda vivo...)

"As aves tem na boca um dente chamado bico".
(Cruz credo.)

"A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva".
(hehe. Esse é espirituoso...)

"Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos".
(Senão a anta morre.)

“Ateísmo é uma religião anônima praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catatumbas cristãs".
(E alguns ainda vivem nas "catatumbas".)

"Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais".
(Precisa "dezenvolver" o cérebro. Será que egipício é para rimar com estrupício?)

"O nervo ótico transmite idéias luminosas para o cérebro".
(Esse aí não deve ter o tal nervo, ou seu cérebro não seria tão obscuro.)

"A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos".
(I will survive.)

"O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações frequentes".
(Verdade: de São Paulo até o Nordeste, falta construir aquadutos para levar as inundações.)

"Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro asfaltadas".
(Juro que eu não li isso.)

"As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas".
(Hum... Desconfio que vai ser poeta!)

"Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central".
(Procura-se urgente um Atlas Geográfico que venha com um Aurélio junto.)

As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na Internet".
(Deve estar falando do CD dos Raimundos.)

"A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly".
(Teve a ovelha Katrina, também. Só que ela era meio violenta...)

"O Papa veio instalar o Vaticano em Vitória mas a Marinha não deixou para construir a Capitania dos Portos no mesmo lugar".
(Foi quando ele veio no papamóvel, lembra?

"Hormônios são células sexuais dos homens masculinos".
(Isso. E nos homens femininos, essas células chamam-se frescurormônios.)

"Os primeiros emegrantes no ES construiram suas casas de talba".
(Enquanto praticavam “Tiro ao Álvaro”.)

"Onde nasce o sol é o nacente, onde desce é o decente".
(Indecente: o sol não nasceu pra todos.)

Agora reparem no perigo: "Essa gente vota"...

LEVY E NOSSA MÍDIA INFESTADA

MATÉRIA PUBLICADA EM 24 de novembro de 2014 neste Blog:
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Outro dia, durante um debate na TV entre candidatos a presidente, Levy Fidelix um político reconhecidamente anti-benefícios aos gays disse o seguinte:
"...dois iguais não fazem filho. (E digo mais...) Aparelho excretor não reproduz”.
Uma verdade incontestável, mas que provocou muita polêmica e principalmente os defensores dos direitos dos gays e lésbicas se manifestaram acusando o presidenciável de homofobia. Achei e ainda acho que ele foi sincero e não agrediu ninguém para ser tachado de homófobo.

Antigamente, quero dizer, há bem poucos anos atrás, o homosexual era conhecido como PEDERASTA. Era enrustido, viado mesmo, mas ficava "no armário" e só poucos sabiam dessa condição de determinada pessoa, afinal era uma opção dela e assim se sentia bem. Apenas aqueles que mantinham relações íntimas com a mesma, sabiam que ela gostava da coisa masculina, não eram muito chegadas a mulheres. Em família, no trabalho, mantinham uma postura de chefe de família ou de funcionário acima de qualquer suspeita, pois não achavam necessário divulgar, demonstrar esse outro lado, se o que era importante era seu desempenho nas áreas familiar e profissional. Tudo o que faziam entre quatro paredes com alguém do mesmo sexo eram prazeres que não só elas - mulheres - tinham esse direito, mas eles  - gays homens ou mulheres, também!

Hoje, os meios de comunicação (TVs, rádios, redes sociais, etc.) fazem estardalhaço na divulgação de que todos devem aceitar, respeitar e mesmo enaltecer os gays (homens ou mulheres) que têm a coragem de se expor, de "sairem do armário" e assumirem essa condição publicamente. Será que existe essa necessidade ou obrigação para todos e todas? Dizem seus defensores que gays sempre existiram e sempre existirão. Será?! Concordo sim, que enrustidos poderão sobreviver. Penso que Deus criou o homem e a mulher para se amarem, fazerem filhos, constituirem família e assim perpetuarem a humanidade, o que não aconteceria se o mundo fosse formado só por casais gays. Muitas condutas diferentes sempre existiram, sempre existirão gritam os defensores mais exaltados, como por exemplo a prostituição, que sempre existiu. Considero essa opção existente pelo ganho financeiro e a necessidade da existência do sexo pago, para os heteros que não conseguem parceiro ou parceira para uma convivência normal, tradicional de macho e fêmea.

Voltando ao Levy Fidelix: não o achei homofóbico pois não agrediu a ninguém, físicamente. Apenas fez declarações sinceras que muitos gostariam de fazer em defesa da família,  pai, mãe e filhos. Não perdeu votos por isso, até pelo contrário, ganhou! Pelo menos o meu !


sábado, 22 de novembro de 2014

A PROPÓSITO DO JOGO DO DIA 15 ...

... Lembrei-me de um texto que lí e achei que tem tudo a ver com os acontecimentos desse jogo (problemas que tem se repetido) e resolvi reproduzí-lo em nosso Blog, para reflexão de todos, para uma convivência muito boa também no dia-a-dia de cada um em seus outros nichos particulares, principalmente nos familiares e profissionais:

GRATIDÃO POR PALAVRAS AMARGAS (Israel Belo de Azevedo)
Gostamos de palavras suaves, sejam elogios, sejam votos de "sucesso".
Essas palavras têm um grande poder sobre nós, ao nos animarem para a realização de nossos projetos. Nós emolduramos palavras agradáveis. Nós as memorizamos para nos acompanharem nas horas tensas. Elas são como ventos favoráveis.
Mais do que gostar, nós precisamos de palavras agradáveis.
Mas também precisamos de palavras desagradáveis. São aquelas que recebemos como se fossem "contra" nós. Elas estão contra uma prática ruim, um hábito destruidor, um jeito de ser tóxico, um pecado resiliente em nós.
Nós não gostamos de ouvir que estamos errados, mesmo quando estamos errados.
Pois, diferentemente de nossas atitudes comuns diante das palavras amargas, nós deveríamos agradecer a quem no-las oferece. Em lugar de as evitar, gritemos "bem-vindas" às palavras que nos despertam da preguiça, que nos acordam da indisciplina, que tocam a nossa insensibilidade, que nos provocam para perceber a realidade, que nos desmascaram, que nos advertem contra o nosso pecado.
Palavras duras nos fazem mais suaves, palavras ruins nos fazem melhores, desde que as ouçamos.
Parte do que somos devemos às pessoas que nos disseram palavras que nos fizeram sorrir e parte do que somos tributamos às pessoas que nos proferiram palavras que nos nos arrancaram lágrimas.
Por estes dois tipos de palavras, sejamos agradecidos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

COMENTÁRIO DO JOGO realizado 15 de NOVEMBRO/2014: 5 X 3

NOVEMBRO AZUL TEM SÁBADO MANCHADO

Clima ameno, campo amaciado pelas chuvas da semana e quórum garantido.

Tudo favorável para um divertido sábado de futebol entre amigos. Certo?

Infelizmente não! 

O elemento humano comprometeu o momento tão esperado da semana.

Pior que isso passou a ser algo mais comum do que deveria dentro de um grupo que está junto há quase 30 anos.

O resumo do jogo foi bem exposto pelo Hélio e entendo ser desnecessário fazer maiores considerações nesse sentido.

No lugar de brincar, penso que seja momento de escrever de modo mais sério.

O grupo tem se mostrado incapaz de começar uma partida antes das 16:30.

Raramente temos mais do que 14 pessoas no campo antes das 16:15.

Avisar que não vai jogar depois da quinta-feira, ficar semanas sem aparecer, aparecer de vez em quando ou enviar mensagem de que está chegando ajuda pouco.

Falta comprometimento com o grupo.

Para uma audiência, no emprego ou para qualquer outro compromisso de caráter obrigacional, tomamos cuidados para não atrasar por medo das sanções que estamos sujeitos.

Porém, com os nossos familiares e amigos não agimos com o mesmo cuidado.

Será que as pessoas de quem realmente gostamos merecem menos consideração do que outras que apenas somos obrigados a tolerar?

Falta respeito com o tempo dos outros.

A partida começa, os ânimos acirram e a busca pela vitória se sobrepõem a valores mais importantes.

O amigo que se dispõe a ser árbitro ouve absurdos e tem suas marcações contestadas, cobrado como se fosse um profissional da função, quando deveria receber apenas agradecimentos por desempenhar o papel mais chato do futebol.

As limitações físicas, a falta de condição técnica ou mesmo o azar do colega do time são esquecidas em meio a críticas desmedidas e hostis.

O adversário vira inimigo e o cuidado com a integridade física do outro diminui.

Precisamos a todo momento levar vantagem na formação dos times, nas marcações da arbitragem e nas divididas.

Falta respeito com a honra e a integridade física dos outros.

Quando as coisas não saem conforme a nossa vontade, como crianças mimadas, abandonamos o jogo, ainda que isso estrague a diversão dos demais. Não quero mais brincar!

Churrasco, uniforme novo, blog e o empenho de alguns para unir o grupo parecem ser insuficientes para saciar o egoísmo de cada um.

Daqui algum tempo os abnegados se cansarão, os novos integrantes desanimarão, a saúde e as consequências do inevitável envelhecimento falarão mais alto.

Então faltarão pessoas e sem elas o grupo morrerá.

E sobrará saudade dos bons tempos que poderiam ser um pouco mais longos se tivesse havido mais de boa vontade e cooperação de cada um.

Rafael Ferreira da Silva

Mais um ótimo texto do Rafa, para reflexão de todos.
Hélio

CONTOS DO RAFA, nº 4 - Ivan e o corcunda

Ivan e o corcunda
                Ivan era visto por todos como um homem de sorte. Saúde de ferro, jamais foi vítima de um acidente, bem sucedido nos negócios e na vida amorosa. Era a personificação de Gastão, o primo do Pato Donald.
                Para não dar chance ao azar, a pitoresca figura sempre tomou alguns cuidados. Bate na madeira três vezes quando fala ou escuta sobre algo ruim. Em sua residência tem uma ferradura acima da porta da sala, uma bíblia aberta no Salmo 91 sobre a mesa, a escultura de um elefante com o traseiro voltado para entrada da casa, várias Espadas de São Jorge plantadas no quintal e na cômoda do quarto é possível ver um Buda sorridente sentado sobre uma pilha de moedas.
                Quem o conhece jura que jamais viu ou imagina que Ivan seja capaz de passar por baixo de uma escada, marcar compromissos em uma sexta-feira 13, deixar uma pasta ou mochila no chão, abrir guarda-chuva em casa, quebrar um espelho ou cruzar na frente de um gato preto.
                Na época da Copa do Mundo, Ivan veste a mesma cueca que usava quando a seleção brasileira foi campeã em 1970, na sua carteira nunca falta uma nota de 1 dólar e um trevo de 4 folhas, seu chaveiro é um pé de coelho, somente entra nos lugares com o pé direito e pelo menos uma vez por semana faz questão de tomar banho de sal grosso.
                A única frustração de Ivan é que ele nunca havia passado a mão nas costas de um corcunda.
Porém, Ivan nunca havia encontrado um corcunda e não sabia onde achar alguém com essa característica. E olha que não foi por falta de procurar. Sempre que tinha um tempo sobrando, a pitoresca figura dava um jeito de entrar em clínicas ortopédicas para achar alguém com a mesma deformação do famoso personagem da Catedral de Notre Dame.
Recentemente, enquanto assistia uma cerimônia de casamento, Ivan avistou um pequeno corcunda que estava do outro lado da Igreja vestindo um terno verde escuro. Ele não conseguia mais prestar atenção no evento. Sua atenção estava toda voltada para aquela figura que tanto tempo esperou encontrar.
O problema é que a igreja estava lotada. Enquanto não terminasse a cerimônia era impossível chegar perto do corcunda. Sem qualquer pudor, estrategicamente Ivan se colocou na entrada da Igreja e esperou. Uma hora os convidados teriam que sair.
Fim da cerimônia, pela porta da igreja passaram os noivos, padrinhos, convidados, penetras, mas nada do corcunda. Onde estaria aquele infeliz? Ivan começou a suar frio e sentia dores no estômago diante da possibilidade de ter perdido sua chance.
A frustração deu lugar a um novo momento de euforia quando avistou o corcunda entrando no carro de um dos padrinhos. Ainda bem, ele iria à festa!
Chegando ao salão, Ivan não queria saber de mais nada. Cumprimentar os noivos, confraternizar com os amigos, comer, beber, dançar, tudo isso perdeu a importância.  O pensamento estava fixo em encontrar o maldito.
De repente, ele vê um volume verde escuro em uma mesa entre os convidados próximo de onde estava. Esticou o braço e apalpou. Não era as costas do corcunda como imaginou, mas as nádegas de uma senhora que estava inclinada procurando a bolsa que havia caído. O pedido de desculpas não conteve a indignação da vítima daquele ultraje. Em função do alvoroço foi sutilmente orientado pelos seguranças a se retirar da festa.
Apesar da vergonha, Ivan não sairia sem alcançar seu objetivo. Ficou na rua, tomou o cuidado de checar que não haviam outras saídas além da porta onde as pessoas deixavam seus carros com os manobristas e pacientemente aguardou.
Chovia torrencialmente e Ivan não tinha uma proteção. O vento aumentava a sensação de frio que, com a fome e sede que apertavam, faziam da espera uma tortura atroz.
Eram quase 4 horas da manhã quando finalmente o corcunda saiu do salão de braços dados com uma bonita moça, curiosamente uns 30 centímetros mais alta que ele.
Na maior cara de pau, Ivan caminhou rápido e de surpresa abraçou fortemente o corcunda, dando-lhe demorados tapas nas costas, como se fossem velhos amigos.
Depois de se desvencilhar, o corcunda fulminou o sujeito impertinente com um severo olhar de reprovação, mas conteve o ímpeto de devolver o ato com uma agressão. Por experiências anteriores sabia que era mais um imbecil que queria por a mão na sua deformidade.
Sem se importar com o que o corcunda pensava, Ivan foi para casa feliz da vida e dormiu realizado.
Acordou bem humorado e assobiando entrou no carro para ir trabalhar. Não andou cinco quarteirões e o veículo quebrou. Ligou para o guincho, mas a seguradora disse que naquele dia o socorro demoraria para chegar. Resolveu prosseguir andando. No caminho foi assaltado. Sem dinheiro e celular, achou melhor voltar para casa. Ao chegar descobriu que a mulher o traia com o vizinho. Desolado, saiu para a rua e foi atropelado. No hospital contraiu uma infecção e levou meses para receber alta. Sem o olho do dono, os negócios degringolaram. Para piorar, o fundo de reserva foi desfalcado pelo sócio que desapareceu, assim como a sorte de Ivan.

Rafael Ferreira da Silva[1]



[1] O autor é casado e pai de uma menina. Mora em São Paulo e é advogado. Nas horas livres gosta de contar uns causos que testemunhou, ouviu ou imaginou.

38º Jogo de 2014: 5 x 3 em 15.novembro

Os times foram assim escalados, a 3ª vez pela dupla de primos Rodolpho e Marcelo, com mais uma vitória de Marcelo, num jogo bastante conturbado:

Time do Marcelo, vencedor: Maurão no gol, Antonio, Beto, Carlos, Chile, Marcelo,  Padilha, Rod Marley, Rojas e Tomaz.
Marcaram os 5 gols: Rod Marley 3 e Tomaz 2.

Time do Rodolpho, perdedor: Silvestre no gol (depois Cvdd), Chilinho, Cvdd (depois Silvestre), Daniel, Edú, Hélio, Paulão, Rafael, Rodolpho, Samuca e Thiago.
Marcaram os 3 gols: Edú 1 e Chilinho 2.

ARBITRAGEM:
Ainda sem condições físicas para jogar, Professor uma vez mais colaborou apitando, na ausência do Barba. Teve uma atuação de regular para boa, interpretando corretamente alguns lances de impedimento e faltas, que ocorreram. Sempre demonstrando imparcialidade, não teve influência no resultado da partida. Alguns AMIGOS , infelizmente, não entendem como uma colaboração de quem apita. Sempre é melhor jogar COM um árbitro do que SEM, pois ele assumindo um lance duvidoso, evita brigas e um desnecessário desgaste, atritos entre AMIGOS. 
Por causa de muita reclamação o Professor teve que mostrar cartão amarelo aos capitães Rodolpho e Marcelo. Rodolpho, no final do 1º tempo recebeu o 2º amarelo e portanto o Vermelho. Após 5 minutos o juiz encerrou o primeiro tempo. Na volta, com anuência do capitão adversário, do juiz, e do Maurão, Rodolpho entrou para o 2º tempo como se tivesse cumprido a punição de 10 minutos fora de jogo.

DESTAQUE
Antonio foi considerado o destaque do jogo devido à sua atuação como volante de contenção, e também na armação das jogadas do seu time, bem como, várias vezes apareceu no ataque, levando perigo à meta adversária. Fala pouco e joga muito! Parabéns Toninho!!!!!!!

OCORRÊNCIAS
O jogo foi muito truncado, com reclamações das duas partes, em diversos lances. O maior motivo das reclamações foi o fato de ter havido, segundo relatos, um acordo entre os capitães, de que um time iria iniciar jogando com um atleta a menos, mas que no 2º tempo, passaria a ter aquele jogador a mais, portanto haveria a inversão, passando a jogar agora com um a menos, o time que foi incialmente favorecido. Na metade do 2º tempo, Rodolpho abandonou o campo alegando contusão, mas, percebeu-se, que foi por insatisfação em relação à atitude do capitão adversário Marcelo e talvez insatisfeito também com seguidos erros técnicos de alguns de seus comandados e do árbitro (Professor).  Carlão, sentindo-se envolvido e reconhecendo sua participação nos acontecimentos que culminaram com a decisão de Rodolpho de abandonar o campo de jogo, também saiu de campo, afirmando que saía, para assim equilibrar um pouco a partida com a saída do Rodolpho.

COMENTÁRIO DO JOGO
Aguardamos o comentário do Rafael, que será publicado em nova postagem, com título à parte no Blog. Realmente o episódio merece, da parte de TODOS uma grande reflexão, que nosso comentarista oficial do Blog irá, de forma muito clara como sempre, sugerir.

PALESTRA APÓS O JOGO
Maurão iniciou a reunião criticando veementemente a conduta e a situação criada pelos técnicos-capitães, Marcelo e Rodolpho, além das participações também negativas dos AMIGOS Edú e Carlão. 
Pelo ocorrido, Maurão definiu que, em hipótese alguma haverá outro jogo com um jogador a mais num dos times.  Que, para não deixar convidado de fora, concordou inciar o jogo de hoje com número ímpar (um a mais num dos times). Mas que se houver número ímpar de atletas os convidados se revesarão ou quem convidou um, lhe cederá o 2º tempo, ou ainda de outra forma a ser resolvida no dia.
Que sempre o jogo irá se iniciar com os primeiros 16 atletas que chegarem. Os que chegarem depois dos times escalados, entrarão no 2º tempo.
Falou do conteúdo do nosso blog, que todos devem ver.
JOGO NO PRÓXIMO SÁBADO, feriado municipal: 
Foi feita uma votação com  os presentes e chegou-se a conclusão de que HAVERÁ JOGO SIM. Esperamos que aqueles que confirmaram sua presença mantenham a palavra e que os que faltaram neste lamentável jogo também compareçam no próximo, dia 22.

N.R.1: Maurão enviou ao Blog, a seguinte mensagem, totalmente reproduzida e autorizada por ele:

Bom dia a todos
Bem, devido os BOs ocorrido peço desculpas pela vergonha passada e peço desculpas pelos amigos envolvidos tabem.neste sabado dia 15/11/14.Não pude deixar de  dar os Parabéns e comentar como devia  com vcs, uma
odisseia que passamos nesta semana que passou,(ESPERO QUE MUITOS DE VCS TB.), ao contar com a maravilha escrita pelos nossos editores Helio e Rafael , antes e depois no blog, uma leitura onde todos que tiveram a curiosidade de abrir o blog e l er ou participado da brincadeira que o Amigo Rafa fez com todos vcs. pelo e-mail, foi uma leitura onde todos viajaram como se estivessem vivendo ou jogando naquele momento, e tb. o nosso churrasco liderado pela nossa equipe Eduardo; Tomaz ; Antonio, em especial
nosso amigo Rodolfo, e com a publicação das fotos muito bem feitas e comentada pelo amigo Helio em nosso Blog.
 Uma salva de palmas para Eles merecidamente e meus Parabéns, gostei muito.

N.R.2: Em razão dos problemas ocorridos com a dupla Marcelo & Rodolpho, que ainda teriam mais 2 sábados para escalarem e comandarem os times mas que renunciaram a essa atribuição,  no que o Conselho aceitou e Maurão enviou outro e-mail avisando a todos:

Para o proximo Sabado teremos novos tecnicos:
ANTONIO    X    TOMAZ
BOA SORTE E BOAS ESCALAÇÕES.
ABRS
MAURÃO

N.R. 3:  Durante as discussões havidas durante o jogo e no seu transcorrer, alguém levantou a hipótese de que entre parentes acontece isso, de um levar vantagem sobre o outro na escalação dos times. A idéia, da maioria do Conselho é justamente o contrário: entre parentes e entre amigos próximos, haverá sempre mais diálogo, uma troca saudável, de modo que os times serão formados com equilíbrio e bom-senso.


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

CONTOS DO RAFA nº 3 - O taxista Tião e a senhora Alzira

O taxista Tião e a senhora Alzira

Na esquina do quarteirão de um grande supermercado de bairro da classe média de São Paulo existe um ponto de táxi no qual trabalham aproximadamente 20 motoristas de praça.
Entre os motoristas do ponto, Tião se destaca pela simplicidade e simpatia que trata colegas, clientes ou qualquer pessoa que com que ele interaja.
Semanalmente, Alzira, uma senhora de aproximadamente 80 anos, faz compras no supermercado e solicita um táxi do ponto para levá-la em casa.
Para a maioria dos taxistas, atender uma corrida da Alzira era sinônimo de prejuízo e perda de tempo. Afinal, além da residência de Alzira ser muito próxima do supermercado, ainda havia o “transtorno” de ajudá-la a levar as compras até o apartamento.
Assim, bastava a Alzira sair do supermercado com as suas sacolas que misteriosamente desapareciam todos os táxis do ponto.
Apenas Tião permanecia e atendia Alzira com paciência e boa vontade. Muitas vezes uma corrida de R$ 10,00 demorava mais de 40 minutos porque Tião fazia questão de levar as compras até o apartamento e, dependendo do caso, auxiliava Alzira com pequenas tarefas, como trocar lâmpadas ou carregar um objeto mais pesado.
Notando que somente Tião a atendia, Alzira passou a procurá-lo exclusivamente, programando dia e horário da corrida.
Tião era visto pelos colegas como o otário. Os que se achavam mais espertos faziam questão de debochar do motorista de boa vontade.
Teve um dia que um dos colegas de Tião fez questão de dizer para ele:
- Hoje, enquanto você estava com a velha, peguei uma corrida com um gringo e ganhei R$ 300,00!
Feliz pela sorte do colega, Tião respondeu:
- Que ótimo! O ganho de um dia bom em uma hora.
Vendo que Tião não se incomodou com o comentário e ainda o felicitou, o “sábio” colega entendeu por bem dar uma dica ao interlocutor:
- Deixa de ser trouxa Tião! Não está vendo que a velha está abusando de você? Podia ganhar muito mais se não ficasse perdendo tempo com gente como ela.
Sem se abalar, mas querendo por um fim no assunto, Tião declarou:
- Estamos aqui para atender quem nos procurar. Aguardo a minha vez e respeito a fila, sem prejudicar ninguém. A corrida que tiver que ser minha será. Não importa o valor. Nossa função é atender bem o cliente, levando-o em segurança para o destino solicitado.
Depois desse dia o assunto não foi mais abertamente discutido, mas bastava Tião sair para atender a senhora Alzira que os comentários voltavam.
Meses depois o telefone de Tião tocou:
- Boa tarde! Gostaria de falar com o Tião:
Tião respondeu:
- É ele quem está falando.
O homem do outro lado da linha prosseguiu:
- Tião, meu nome é Antônio. Você não me conhece. Sou filho da senhora Alzira, sua cliente do supermercado.
Com o seu jeito amistoso, Tião indagou:
- Pois não seu Antônio. Tudo bem com a sua mãe? Como posso ajudá-lo?
Antônio respondeu:
- Minha mãe está ótima. Aliás, muito obrigado pela paciência que tem com ela. Mas falando de negócios, sou diretor de um banco e precisamos de um taxista de confiança. Durante os próximos dois anos teremos corridas constantes para outros municípios. Gostaríamos de contratar os seus serviços nesse período.
 O negócio foi fechado. Com a remuneração decorrente do contrato, Tião pagou as dívidas e trocou de carro.
Graças ao seu carisma e disposição para ajudar, na época que prestou serviços ao banco Tião conquistou novos clientes.
A demanda de trabalho passou a ser tão intensa que raramente Tião aparece no ponto. Nas poucas vezes que isso acontece é para atender a senhora Alzira.
                Ainda hoje, quando os colegas veem Tião com a senhora Alzira, eles costumam comentar:
                - Esse daí não aprende mesmo! Ingênuo desse jeito nunca vai melhorar de vida.

Rafael Ferreira da Silva[1]






[1] O autor é casado e pai de uma menina, advogado em São Paulo e tem outros contos para compartilhar.

CHURRASCADA DE CONFRATERNIZAÇÃO 2014 - Fotos

Marcelo, capitão vencedor do jogo, ajudando na armação do "gato".

Tomaz puxando fios do gato.
Cadeiras e mesas foram trazidas pelos  irmãos Antonio e Tomaz.
Bruninho e o zagueirão Doriva ouvem o Professor Cido.
Craque Edú foi, como sempre há anos, nosso chef-churrasqueiro.

Kell e seus convidados. Atrás nosso novo atleta bom-de-bola Rod Marley,
 o Anderson teclando o celular e chegando o Padilha com um belo churrasco no pão 
Paulão olhando o espeto de linguiça oferecido pelo churrasqueiro Edú.
Atrás, o Carlão segurando o queixo, não acreditando no que o
Barba (Olair para os íntimos) lhe contou sobre sua barriga!!!!!
Os dois técnicos-capitães deste mês de novembro: Marcelo e Rodolpho.

Samuel "Samuca", Rodolpho e Marcelo.

Bruninho, Doriva, Professor, Antonio e Thiago.

Paulão, Ruy "Padilha" e em pé o Jorge "Chile".
Chilinho, logo desapareceu da festa. Todos perguntavam onde foi?  
Goleador Kell nos visitou depois de ter mudado da região.
Rodolpho cervejando e Anderson ainda no celular.
Para registrar a presença, uma self .

De costas o Thiago, em frente Professor, Antonio, Paulão, Padilha e o Chile.

Chilinho entre o Tomaz (mordendo um churra) e Bruninho.
Um poste azul?! Não! É o novo atleta do time, Rod Marley, garoto
bom de bola messssmo!Está ganhando esse apelido porque se chama RODrigo e
tem o cabelo grande em tranças , tipo Bob MARLEY (rei do reggae falecido em '81).


Todos só olhavam o trabalho profissional do AMIGO Edú.

TRUCO comendo solto.
Barba, Hélio e Carlão também "Santista" ?!
 Não! Ele é Curinguento Roxo!
Três duplas de truco.
Kell matador, aqui ele está de garçon.


A iluminação foi um gato armado pelo Antonio.

A luz estava acesa antes mesmo de escurecer.
Começou a escurecer ...

Com a gambiarra foi possível jogar truco até mais tarde.

 As 3 duplas do truco. Professor bebia mais do que jogava.

Nosso veteraníssimo craque Padilha, 80, falou muito de sua experiência.


Que noite gostosa.... demais !!!!!!!!
Latinhas vazias. TOMAMOS TODAS ! Rá!
Quase o Antonio e o Tomaz tinham que buscar mais! Rá!!!

Tivemos, como todo ano, um bolo comemorando todos os aniversariantes !
Estava uma delícia, como sempre, o bolo da Padaria Iracema (do Edú).
Maurão ainda estava com a camisa de goleiro. Não fez discurso, nada.
Só serviu a todos. Mas em compensação comeu muuuuito !!!


Carlão fez aniversário dia 4 de novembro., cortou o bolo.
Olha a faca!!!!
Rodolpho tsmbém cortou o bolo. As carnes foram
sua colaboração na nossa Confraternização anual.